Se Raul Seixas Fosse Vivo Poderia ser Considerado Homofóbico e Machista

Um dos cantores mais ouvidos e admirados do Brasil e considerado por alguns como o pai do rock brasileiro, o compositor e cantor Raul Seixas que compôs várias músicas de sucesso, em tempos atuais poderia ser considerado homofóbico e machista por causa de pelo menos duas de suas músicas, Rock das Aranhas e Capim Guiné.

Atualmente o politicamente correto, e de cotas de raças, também traz uma espécie de mordaça de expressão, e nesse ponto Raul Seixas já teria no mínimo, ter sido obrigado a prestar serviços comunitários nas várias ações que receberia de grupos ligados ao feminismo e LGBT.

Ao observarmos uma estrofe da música Capim Guiné, teremos Raul se refere a uma pessoa curiosa o chamando de “viado”.

O rei do rock brasileiro com certeza teria bastante dificuldade de ter sua música que fez sucesso e ainda é bastante ouvido, tocar em rádios, TVs e até mesmo ser veiculada no cd, pois seria considerada música de expressão homofóbica.

Na música Rock das Aranhas, Raul Seixas seria taxado de machista anti-moderno, com requintes de preconceitos dos anos pré-históricos pelos grupos feministas e LGBT´S,

Raul seria considerado fora da normalidade ao dizer que subiu no muro do quintal e viu uma coisa que “não era normal”, ao dizer, “vem cá mulher deixa de manha, minha cobra quer comer sua aranha”, Raul Seixas poderia ser comparado ao Deputado Federal Jair Bolsonaro, pois na forma de expressão se referiu a mulher como ser inferior, subjugando-a por estar com manha.

Noutro trecho, Raul Seixas poderia estar fazendo questionamento anti-social e pré-conceituoso ao dizer que o que tinha visto deveria ter alguma explicação, “deve ter uma boa explicação, o que é que essas aranhas estão fazendo ai no chão”, em seguida Raul Seixas afirma que “cobra com aranha é que dá pé, aranha com aranha sempre deu jacaré”, Raul demonstra não concordar com o que viu.

Confira a letra na íntegra:

Subi no muro do quintal

E vi uma transa que não é normal

E ninguém vai acreditar

Eu vi duas mulher

botando aranha prá brigar

Duas aranha, duas aranhas

Duas aranha, duas aranhas

Vem cá mulher deixa de manha

Minha cobra quer comer sua aranha

Meu corpo todo se tremeu

E nem minha cobra entendeu

Cumé que pode duas aranha se esfregando

Eu tô sabendo, alguma coisa tá faltando

É minha cobra, cobra criada

É minha cobra, cobra criada

Vem cá mulher deixa de manha

Minha cobra quer comer sua aranha

Deve ter uma boa explicação

O que é que essas aranha tão fazendo ali no chão

Uma em cima, outra embaixo

A cobra perguntando onde é que eu me encaixo?

É minha cobra, cobra criada

É minha cobra, cobra criada

Vem cá mulher deixa de manha

Minha cobra quer comer sua aranha

Soltei a cobra e ela foi direto

Foi pro meio das aranhas

Prá mostrar como é que é certo

Cobra com aranha é que dá pé

Aranha com aranha sempre deu jacaré

É minha cobra, cobra com aranha

É minha cobra com as aranha

Vem cá mulher...

É o rock das aranhas

É o rock das aranhas

Vem cá mulher deixa de manha

Minha cobra quer comer sua aranha

Raul Seixas que em tempos de ditadura militar conseguiu reclamar de tudo e de todos, como por exemplo, com a música Aluga-se, poderia ter sua liberdade de pensamentos proibida em plena democracia.

Sob esse ponto de vista, Raul Seixas seria obrigado a compor o rock “Socorro! Quero ter Liberdade de Pensamento e Expressão”.

Domício Filho-Panorama Notícias. Net